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sábado, 30 de abril de 2011

o meu mundo


Vou mostrar-te o meu mundo tal e qual como ele é, vou levar-te para dentro das minhas palavras, destes sentires que só eu conheço só eu te consigo explicar, vou mostrar-te o lugar lindo e mágico que possuo, onde nutro os mais belos sentimentos, a pureza de ser eu, sem distorcer, sem abreviar as coisas, sem encurtar verdades, porque eu sou assim e nada nem ninguém vai mudar o meu mundo.
Este mundo cor-de-rosa que por vezes é envolvido por nuvens cinzentas, mas que nunca perde o brilho, este mundo que é meu por direito, porque eu acredito na vida, na beleza das coisas, na verdadeira amizade e imagina tu que ainda consigo acreditar em Amor!
Vou falar-te de sorrisos, de pensamentos intensos, vou ensinar-te a ouvir o mar, o cheirinho da maresia, mesmo longe.
Vou ensinar-te a voar, a levar o pensamento pra longe, vou mostrar-te o luar e o verdadeiro sentido da noite.
Vou sentar-me contigo numa estrela e fazer-te acreditar na simplicidade das coisas, e ai vais perceber o quão lindo é o meu interior e que a beleza de tudo está apenas na verdade.
Nesse instante vais entrar num mundo rematado, um mundo cheio de tudo, mas e, sobretudo um mundo pra sonhar.
Um mundo pequenino onde vivo intensamente a cada minuto.

 





Noite perfeita



Para melhor muda-se sempre, nem que para isso tenhamos que dar mil voltas á vida, á esfera invisível que temos á nossa volta e que tantas vezes nos faz duvidar de tudo e de todos…
Cabe a cada um ter a força necessária e a ousadia de tentar ver a beleza onde ela nem sempre existe, ou onde por vezes por teimosia ou parvoíce não queremos ver, foi isso que eu fiz.
 Vi a beleza nas menores coisas, coisas que aos olhos de muitos são exíguas, banais, insignificantes, mas que para mim fazem toda a diferença.
Vi a beleza de ter na minha vida alguém como tu…
Tive a noite mais linda dos últimos tempos, muitos sorrisos, conversas, palavras, música e a companhia perfeita.
Foi bom.
 Foi bom passear contigo, fez-me bem ao coração e á alma.
 Senti-me á vontade ao pé de ti. Nada podia ter sido mais perfeito, nada mesmo.
De tudo, da minha vida nos últimos tempos, das minhas vivências, tiro uma conclusão tardia, mas atentada ao mesmo tempo, devemos viver intensamente cada minuto, mesmo.
Que o coração hesite O meu hesitou, mas a razão falou mais alto!
Tenho-te na minha vida, apesar de não te ter deixado entrar nela ao principio, mas tudo mudou, para melhor.
Hoje não me importa de mais nada, só quero continuar a sorrir…



A magia do sonhar


O sonho perfeito

O sonho ideal

Que leva e trás magia

Que me faz acreditar.

A magia das coisas

Na suavidade do sentir

Que me leva para longe

Que me faz sorrir.

Sorrisos perfeitos

Do coração até a voz

Caminhos estreitos

Da alma .....

até nós.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Céu, Purgatório e Inferno


Depois da vida ceifada,
Pelo anjo da Morte.
Começas finalmente,
A viagem derradeira
Do cais aos barqueiros
Mesa de ficheiros
Limiar da eternidade
Purgatório de insanidade.
Pecados ilustrados
Mostram-se à beira dos finados
Condenação perpétua
À terra do serão
Onde a valia é o perdão
À terra da escravidão
Onde as acções são o castigo
Ó que triste destino
Saboroso medo
De ao fogo viajar
Condenação imortal
Do que cá fizeste.
São Pedro e os barqueiros
De chaves e remos
Te condenam pelos devaneios.
A barca da recompensa
É uma mera desavença
Com a barca da servidão.
O céu não te espera
Se não fizeste em vida o que devias
Chora agora pelo que vês que perdias.
A barca de ouro pela qual lutaste
É a que servirás
Pois Satanás ajudaste.
A viagem intemporal
Faz parte do arsenal,
Vingança,
Preguiça,
Gula,
Inveja,
Ira,
Luxúria,
Vaidade.
Todos te condenam
E te pesam os itens
De uma vida de pecados,
Sempre insaciados.
Embarca no que te espera,
Pois a viagem aguarda
A tua chegada.
Barca ou porta
Ouro do demónio
Madeira da árvore da vida.
Passa e esquece o resto.
Já nada te vale
O ouro ou título



DESTINO

O nascimento e os primeiros passos
A primeira palavra e os primeiros abraços,
O livro escolhido, caído no chão
A linha de um poema inacabada
Ainda com a marca de ser selada,
No fim do serão tão prolongado,
O traço da carta anunciada
Por entre a onda que banha a enseada,
Caminhos de passos errantes,
No meio de terras distantes.
As vozes de muitos emitindo a solidão
Caminhando sempre com esperança
Procurando o inúmero perdão
Por entre a chuva abençoada
Tentando parar o tempo,
No meio da trovoada
Aproximar-se do meio da travessia
Perdida por entre a pradaria.
Chegar á ponte de pedra
Cair por entre a brecha
Anunciar assim a sentença
Da profecia acabada
No meio da vida ceifada
O badalar de morte
No meio da perda de sorte
Ouvindo-se o som da calma
Ecoando na minha alma.
Como uma imagem
Enfeitando o tecido no meio do tear
De uma história nunca acabada
Que não poderá ser parada
Pois o tear não parte
No meio do turbilhão
Que é a fiação
Da vida a morte
Correndo ligeirinho
O tecido fica pronto no meio do torvelinho

Tentação:

Feliz eu era,
Antes de apareceres.
Com os teus dizeres,
Encantas-te minha alma.
Cegas-te o meu coração.
Conduziste-me para o meio da escuridão.
Inspiras-te o meu ser,
Ajudaste-me a aparecer.
Fiz tudo o que desejavas,
Mas, no final tudo me negavas.
Mesmo assim avancei,
Cega de paixão
Que brota do meu coração.
Todos me diziam quem eras,
E eu não ouvia,
Porque só te queria.
Tu eras a serpente,
No meio do meu jardim de Éden.
Mostravas-me a doce tentação,
E eu avançava sem razão.
Vacilei por momentos,
E logo me seduziste novamente.
Arrastavas minha alma para o fogo ardente,
A cegueira do meu coração,
Estava perdida no meio da paixão.
Entreguei meu corpo e alma,
Cheia de amor me ofereci.
Subjugas-te minha vontade,
Para no fim me desabrigares.
Só mais uma conquista fui para ti.
Agora vazia e fria,
Tornaste-me um ser horrível.
A minha existência é incomoda,
Para todos os que me rodeiam.
Procurei-te novamente.
Voltas-te para mim.
A tentação não pareceu ter fim.
Chegou a hora de dizer,
E acabar de fazer
Tudo aquilo que me neguei.
Enfim percebi, quem eras afinal.
A verdade
Que sempre procurei,
Nunca pensei
Que um dia me tinha abandonado.
Voltando para mim,
Parti do teu mundo de injúrias,
O teu caos de amarguras,
Que sempre me davas.
No final, fui eu quem triunfei.
Sendo fria e vazia já não sinto.
Agora a presa és tu.
No meio de tudo o que passou,
Ainda penso no porque.
Corrompendo minha alma e minha vontade,
Sacias-te o teu desejo ávido.
Destruindo minha vida,
Começas-te o teu embuste.
Agora...
Chegou a tua vez,
Alguém te fará pagar
Porque me fizeste sofrer.
A verdade libertar-se-á,
E a liberdade reinará.


domingo, 24 de abril de 2011

Você

Você é minha pele
Você é minha boca
Eu sou seu sopro
Dada nos une tanto
Quanto a distância
Você é meus olhos
Você é meu corpo
Eu sou seus passos
Nada nos separa tanto
Quanto a distância
Você é meus dedos
Você é meu pulmão
Eu sou sua vontade
Nada nos separa mais
Que o mistério que nos une



Voa comigo


Te trago para meu mundo de palavras
Para te retirar do mundo real
Te dou asas para vires ao meu ninho
E quando fecho meus braços
somos dois pássaros com um só par de asas
Desta forma adormeço e caio no abismo da inconsciência
Te tiro do mundo e te refaço em palavras
Para ter a paz do impossível encontro real
Vais e vens como ondas ou como vôos
Te chamo para a dimensão que crio
Sinto a paz do ninho no sono
E do mergulho profundo
Quando desperto não tem asas nem palavras
E sei que lá ficarás e que aqui nunca chegarás.





AGORA SOU SÓ SAUDADE!


Deixa que meu olhar te persiga
Deixa que minha alma te encontre
Deixa que as tuas asas me ensinem
A força com que enfrentas a tempestade
A paz com que deslizas sobre a espuma do mar… e deixa…
Deixa-te voar
Voa…
Voa bem alto
Voa…
Voa até onde ninguém te alcance
Voa até onde ninguém te prenda
Voa até onde só tu sabes
Voa…
Voa bem alto
Voa…
E é nesse teu voar que me inspirO
Nessas asas que me solto
Nessa força que me prendo
Nessa ousadia que me rendo
Voa…
Voa bem alto
Voa…
E me leva com você.

 





sexta-feira, 22 de abril de 2011

Falling Down


Estou pulando nesse abismo
Loucura dizer, mas é por você
Não acho alguém tão perfeito como você
Você me ensinou a viver
E eu vivi, nada mais
Você foi tão amável
E eu o amei até demais
Me senti triste
Me senti sozinha
Mas você parece não se importar mais
Mas todos sofrem,
Da mesma maneira que eu e você
Não paro de procurar respostas
Estou à um passo da verdade
Você sabe o que está fazendo comigo?
Vá em frente, o que está esperando...
Às vezes acho que caio tão profundo nesse abismo
E de alguma maneira eu sei
Tenho de estar perdida para ser achada
Não quero ficar no fundo e
Esperar por uma resposta
Me sinta de novo
Me toque outra vez
Me levante dessa abismo
Para que eu posso cair mais uma vez...



Deixo cair o corpo....

 Pedaço de mim que fala mais do que todas as minhas palavras absorvidas pelo pensamento. Deixo cair todo o peso sobre a superfície gélida que absorve, os meus sentidos com a ajuda do tempo.
Aí paro e verifico que apesar de não me sentir mais fisicamente, da minha motricidade estar intacta o meu pensamento não pára.
Corre labirintos de utopias e naufraga nas memórias.
Corre pequena gota,corre para longe porque tens que ser libertada juntamente com as que te acompanham.
Hoje já é tarde e o meu pensamento vai perdendo o chão.
 Vou dormir, talvez seja amanhã que o encontre.
 

Pequeno (grande) coração


A janela será a mesma, a paisagem pouco ou nada mudou.
A mobília permanecerá nos mesmos lugares e o vento continuará a bater no colorido cortinado que me protege do sol.
Apenas uma coisa mudará: aquele orgão que irracionalmente dizem que controla os sentimentos.
Deitar-me-ei naquela cama recheada de cor e serei invadida por uma quantidade estrondosa de pensamentos que por tão abstractos que possam ser apenas focam uma coisa: Tu.
 Pequena palavra que descreve o que preenche um pequeno coração. Não há mistérios criados em torno de tudo isto.
Quando o meu coração se sentir pequeno, o teu grande coração cobrir-me-á e vai-nos proteger.
 Quando o teu se sentir pequeno, o meu grande coração vai encher-te de amor.
 Porque no fundo, eles já são um só.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

VERSOS “QUASE” DE AMOR

Respiro teu cheiro no ar
e em meu corpo.
A sensação de cada toque
de cada olhar
desperta saudades antigas.
A lua me inspira poesia
e o vento
frio
tenso
instiga lembranças vazias.
Esse perfume que vem de você
me leva àquele lugar especial
de sonhos
e verdades.
Seu olhar me inspira fantasias...
Faz tempo que não vejo uma noite tão linda
Faz tempo que não observo as estrelas...
E esse perfume em meu corpo
me faz querer o vento
me faz parar no tempo.
As palavras surgem na noite
bombardeando minha mente...
Você não sai dos meus pensamentos
não sai das minhas mãos
e insiste em ficar
repetidamente em meu corpo.
Essas canções imitam sua voz.
Tinha algo mais a dizer
mas prefiro fechar os olhos
e sentir o teu perfume
que o vento espalha pela noite!







RETRATO


Olhando seu retrato em preto e branco, vendo esse olhar distante
Percebo que não estas pensando em mim, e dói muito saber disso.
Insisto em ser sua amiga, é reconfortante te ter por perto, mesmo sabendo que sentes saudade de outra pessoa que, não sou eu.
Às vezes te ligo, sem saber o que realmente falar, as palavras fogem do meu pobre ser.
Você nem me nota, mas eu estou a beira de sua porta todos os dias, a espera de um sinal seu, durmo e acordo na esperança de um dia você me convidar a entrar
E quem sabe até me oferecer uma xícara de café, uma conversa informal.
Não esperaria muito ou mais que isso, ficaria feliz apenas em te ouvir, em assistir teus sonhos remotos, de ouvir e revive-los.
Ver fotos coloridas além desta aqui em preto e branco, que tanto me assombra e que tanto me basta, com esse olhar que não busca os meus, com essa sede na boca que não é de mim.
Escrevo-te aqui sem nem saber direito como concluir meu raciocínio, que agora está tão perdido em meio a tantas idéias de como tentar aproximar meu coração do seu.
Só me resta esse maldito retrato que dilacera meu peito, mas que também consola esta infeliz saudade que carrego dentro em mim, saudade de você que pouco vi, que quase nem toquei, mas que insiste em meus pensamentos, que invade minhas paredes vazias que inunda minha alma, com esse quase meio sorriso que vejo no retrato.
Paredes que só ecoam o seu nome dia e noite, incansavelmente.
A se tu soubesses que aqui, quem escreve essas poucas palavras pobres e desprovidas de alegria, é alguém te ama e sente saudade do seu perfume, dos teus cabelos lisos e curtos
E até desse meio sorriso, tímido e fugaz, que imaginei vendo o retrato.
Deixarias tudo e contentar-te-ia apenas de meu amor.
Se soubesses o quanto me custa colocar isso pra fora aqui no papel, que nem ao menos tenho
TUAS MÃOS
 

Ainda me lembro

Quando te chamo...
Você não vem...
Está muito longe...
Não ouve os meus gritos...
Preciso desesperadamente dizer...
Que você deixou de fazer parte de mim...
Tenho que acabar com o amor que tanto me corroeu...
Ele me fez derramar lágrimas...
Acreditar-me no conto de fadas...
Essa decepção toda vou esquecer...
Um dia lembrarei-me dele sem sentir nada...
Aquela dor vai acolher no meu coração...
Até desaparecer...
Naquele amanhecer que me faz sofrer...
Você machucou o meu coração...
E o fez agonizar na tua ausência...
Tive que tentar ampará-lo...
No crepúsculo...
Pois era quando a dor despertava...
A noite pensava muito na sua decisão...
Ficava chorando...
Tentando suavizar a minha alma...
No meu silêncio tentava abafar a tua presença ainda sentida...
Ouvia o teu vazio...
Que não havia passos...
Seguia tua solidão...
Que não havia rastros...
Acalmava a sua angustia dentro de mim...
Abolia a dor que persistia em acordar...
Quando era para calar para sempre no seu silenciar...
Naquela saudade que tive que passar...
Quando você foi embora e não voltou mais...
Ali vi que você nunca me amou...
Mesmo assim guardei teu rosto na minha memória...
Foi nesse dia que tive certeza que só fingiu amor...
Pois nunca soube expressar o seu amor...
Porque jamais sentiu...
O que ficou foi sua falha no meu habitar

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Amigos

 
De onde vêm essas palavras tão tristes

Que a voz fraca declama sem emoção?

Que espalham no vento sombrio as marcas da desilusão?

Será esse mesmo vento que sopra sem sentido,

Que trás no pensamento os ecos já perdidos?

Ou não é mais que o desencanto que se perde na paixão?

Será a chuva de primavera que deixa as noites frias,

O medo da madrugada que compões melodias vazias?

Ou o silêncio que desatina e envolve o coração?

Meu amigo, meu companheiro dessa jornada

Vens comigo, me acompanhe nessa estrada

Não sofra por aquilo que já passou

Não traga para seus dias a mesma dor

Porque mesmo que se murchem as flores do caminho



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Simplesmente uma Borboleta