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sexta-feira, 15 de março de 2013

Julgamento



Agarro-me ao papel
com minhas palavras doidas,
pois esta é a única esperança que me resta.
Todas as outras já se foram...
Aqui, no papel, grito para que os sobreviventes ouçam
o que testemunhei na minha trajetória de vida e algum dia ao me julgarem, de novo...
O faça com um pouco mais de serenidade.
Sabedores que serão de algumas coisas novas, e que estes novos fatos possam aplacar a ira de um julgamento imediato e impensado, feito somente na emoção e não com um tino de razão.
Em algum tempo, talvez, possa ter reconhecida que minha culpa não é só minha, mas me foi jogada as costas,
e levaram a consequências desastrosas, e a tudo calado aguentei.
Não sou santo, sou humano e erro.
Não sou certo, mas errado de todo também não.
O julgamento está feito.
O martelo já foi batido...
Cabe agora cumprir a tão pesada pena imposta,
sem direito a revisão.
O destino que virá, depois da pena cumprida
nesta cela imunda e solitária em que fui deixado,
só a vida poderá mostrar...
 
 

 

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