Aprendemos a driblar

A saudade é tanta que cala nossa voz...

Pois perder uma pessoa que amamos dói demais...

Por isso que a saudade nos aprisiona...

Porque é em nosso canto que revivemos cada momento...

E o silêncio das palavras do amor...

Sangra nossa alma...

E o coração chora...

Porque não estão acostumados a conviver com ausência desse amor...

Como se quiséssemos eternizar cada sorriso e caricias...

Em nossa memória...

E ela registrará...

Quando de novo a saudade bater...

Pois a dor virá com ela...

E estará em tua ausência...

Naquele silêncio que esperamos...

Mas você tinha nos abandonado...

A pior decepção é amar uma ilusão...

Não tem perdão...

Porque depois vem a solidão...

E as mágoas...

Demora até fechar as cicatrizes...

Mas mesmo assim o tempo não apaga o que foi feito...

Sempre ficará dentro de nós...

O que se fez...

Não tem como esquecer...

Apenas disfarçamos para a tristeza não entrar em nossos olhos...

E tentamos nos edificar...

Mesmo que nós estejamos frágeis...

Mas dentro dessa fragilidade tem muito...

E com ela aprendemos a driblar...

O nada que ficou com sua partida...

Ensinou a fazer desistirmos...

De quem desistiu primeiro da história que o tempo construiu pra nós...