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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Unha e carne ...


É minha a carne que rasgo com essas unhas afiadas
É meu o desejo de morrer para essas memórias
Aqui que se confunde o mistério da simplicidade
E onde se guardam os laços de uma irmandade!
Surtando em refletir outras figuras
O espelho que perplexo me afronta
Sugere admirar outras formas
São linhas e traços
Efeitos e estilhaços
Garras e pedaços
Sentimentos guardados
Ponteiros acertados
Dançarinos descompassados
Cadarços desatados
Esperando o 'grand finale'
Almejando o replexo perfeito
Oh, espelho infiel, que a imagem guarde!!!
E do que foi incerto
O tempo agora conserte
E nada mais que eu diga
Um dia fará parte
Se todos foram embora
Então meu sonho é inerte
Não importando o quanto eu o mate!


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