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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nós que desenhamos

Quando o amor se vai...
Sofremos a dor da ausência...
Choramos o sangue da perda...
Mas às vezes esse amor precisa ir...
Para descansarmos da presença felina...
Devemos lidar com ausência...
Pois é mais difícil lidar com alguém que está pela metade...
Porque no meu conceito ele já está ausente...
Não está mais unido ao nosso coração...
Ficou no desamparo e no silêncio...
Dormiu e nem sequer acordou...
Já estava assim...
Nós apenas libertamos desse sono...
Ele quis viver sem o nosso corpo...
E abrimos a porta...
Nunca foi desenhado pra nós...
Nós que o desenhamos...
Mas nos enganamos.
E quando caímos em si...
Já estava tarde...
Não podíamos mais voltar atrás...
Ele já tinha nos ferindo e decepcionado...
Acabou com os nossos sonhos, fantasias e ilusões...
Mas não podemos fugir das dores...
E ficarmos com medo das perdas...
Temos que enfrentar cada decepção...
cada solidão e cada escuridão...
Isso nos fortalece e dá mais sede de seguirmos em frente...
Tivemos que anestesiar o que nos magoa...
A nossa alma cala e se despede...
Do amor que mascarou o que sentia...

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