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sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Itinerário da Escuridão





Adormecido em minha comiseração
Envolto pelo meu desencanto
Vejo as almas ainda perdidas,
sozinhas, esvaindo-se de aleive.
Desperto de minha agonia,
Venho despido de altivez e falsidade
As horas se vão e os dias se passam,
atravessam a realidade e caem
Quimeras vivem.
Percorrem os caminhos denso de dor
Sustentam-se de aparências
Olvidam a essência do orbe
Regressem, ou sorvam o cálice amargo da dor.
É como esperar a nudez
de um amanhecer cinzento
na esfinge de emoção sobre meu sepulcro
não basta abrir o coração
não é bastante não ver!
Para contemplar os jardins frios e tristes.
É preciso também não ter amor nenhum.
Sem amor não há sentimentos: há idéias apenas.
Há só uma porta fechada, e todo o mundo lá fora;
e um sonho do que se poderia ver se a porta se abrisse,
mas que nunca é o que se espera quando se abre a porta.
Sinto-me morrer...
Somos produto de um erro;
Há tanta vida, dor e mentiras lá fora.
Transes da morte por fim nos esperam
Já não sabemos se a contraímos ou se ela a nós

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