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sábado, 13 de agosto de 2011

Silêncio


Oh! Silêncio que me espreita dia, noite.
Tu que cortas as minhas entranhas.
É dolorido tal qual a um açoite
Que me machuca, rasga e me transforma,
Em uma criatura pequena e estranha.
Me fragiliza me transtorna.
Oh! Silêncio tu que teima em persistir,
Ainda que não aja uma só palavra,
Tu falas por si.
Tu silêncio que fala que grita e reclama,
És também o mesmo que inflama,
Mantendo cada vez mais acesa a chama.
Oh! Silêncio que teima em existir,
Sim és quem traz a memoria,
As doces palavras, que você meu amor,
Dirigias a mim.
É este silêncio também, que me afasta de ti.
E é neste silêncio que temo,
meu amor não resistir,
A falta que eu sinto de ti.


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