topbella

domingo, 21 de agosto de 2011

Não sei o que escrevo...


Em tantos dos momentos em que escrevo,
procuro não manter a alma refém,
longe do cativeiro da atenção e do cuidado,
da palavra que tem vida e se quer soltar naquele momento...
Procuro que o que desejo, apesar de cumprido, não esmoreça!
Procuro que o que se sonho seja bússola e seja rota.
Porque sei que assim soube melhor, tal como o desejo de viver.
Destas palavras que agora escrevo, ao sonho que presente tenho,
são pequenas e ténues linhas, finas e de cor azulada
Não as entendo mas sigo-as, exploro-as...
porque nelas voo, porque nelas sinto o quente do conforto do sonho cumprido.
Por isso vos digo amigos, não sei o que escrevo,
apenas sei que assim o sinto bem,
o sinto presente em cada um dos passos que escolher.
Pleno da noção e da missão que tenho em mãos.
Que é fazer sorrir uma alma que desconheço, mas que aprecio no seu apreço
Não sei o que escrevo mas sei que o sinto certo
E escrevo-o por ti...




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