Deitados juntos ao céu, os amantes sonham
Com o amor, abrindo a porta do tempo
Perdendo os corações que dormem juntos
Com a paixão, fazendo a música da lua
Com suas vozes de perfume e flor.
Uma claridade mística cobre os seus olhos
De um azul inaccessível.
Tudo embriaga e evoca horas absurdas.
Tudo é exaustão encantada.
E ali, naquele instante quase mágico,
À beira do nada, os fios do infinito
Dobram lentamente, tecem poemas,
Bordam palavras, arrematam a eternidade
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