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quinta-feira, 17 de março de 2011

Amarrações...

Por todos os lugares que já caminhei
Nunca me senti tão preza como me sinto por aqui
É como se forças ocultas segurassem minhas pernas
Me impedindo de dar passos importantes...
Estes me levariam para longe desse lugar
Me levariam para onde sempre quis estar
Me levariam para um lugar longe desse lugar
Com pose de lar feliz, mas sombrio e assustador...
As paredes aqui são inquebráveis
Já brigue contra elas inúmeras vezes
Na tentativa de conseguir fugir
Mas sempre foi em vão...
Elas não querem me deixar ir
Não querem que eu abandone-as aqui
Mas elas quem? As paredes essas são de concreto
Concreto forte, gelado, sem sentimentos diferentes de mim...
Que preciso respirar urgente, já que aqui não posso
Não existem janelas, não sei quando é dia ou noite
Não sei responder sobre o que ou quem me prende aqui
E em troca de quem?
Me ver morrer amarrada, sufocada...
Se não há ninguém por aqui, quem me amarra?
Quem me prende aqui?
Porque me ver sufocar?
Porque não me deixar admirar a noite que me alimenta
Que trás a vida e o ar que preciso para continuar a sonhar...
Sonhar com os meus caminhos, meus passos livres
O que não entendo é porque não consigo desatar estes nós
Crianças brincando conseguiriam e eu ainda continuo a lutar
Cada vez mais sem ar me enrosco nessas cordas que trataram de me levar...
Ao meu fim...

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