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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Senhora solidão

Ao olhar as montanhas, respirar a luz do sol...
vêm à tona reflexões, multidões de indagações, uma tela de desilusões remanescentes das vãs privações.
Sem se preocupar com o universo a sua volta ela encontra dentro de si símbolos que lhe mostram como entrar cada vez mais em mundo que a ensina a arte do observar.
Quem mostrará a ela sua própria imagem refletida nas pedras da lua?
Olhos frios que se deleitam em olhar o espelho da alma, que mudam de foco, mas nunca se desarmam. Cortando o tecido da realidade ele encontra mudanças, vasculha lembranças e sem querer observa aquilo não existe.
Essa vida pueril que se passa, ela analisa fora de sua própria existência.
 É como paginar um livro velho quase intocável onde re-aparecem os gritos do vazio, que vibram cada molécula de ar em sua volta.
Mundo do nada! Mundo dos ensejos!Ela existe em cada pensamento fértil...
Ela é o adubo do seu próprio desprezo.
Mastiga palavras e engole respostas.
Pupilas que se dilatam no sofrimento e bramam gritos que implode seu ideal de ser.
Loucos pensamentos existem em cada sílaba que ela não pronuncia!
Seus dentes tornam-se cadeias e prendem uma loucura desesperadora.
Quem é normal?
Quem pode ser a norma?
Quem já foi o impossível?
Tudo o que ela busca é seu próprio mundo, suas próprias leis, seu próprio tudo dentro desse imenso nada!
Sou seu amigo imaginário! Existo em seus símbolos mascarado com umas de suas personas mordazes. Não sou convidado!
Entrei nesse “seu mundo” como um vírus...
 E estou à espera de ser destruído para que você cresça e se fortaleça.
Alguns conhecem seu eu, outros conhecem seu sim...
Mas todo o resto admira o seu talvez. Sábio talvez!
Tão certo com essa aristocrática incerteza.
Continue assim, purificando o mundo dessa degenerescência intelectual.
Conte-nos suas certezas brincando com todas essas falácias...
Ascenda o fogo e veja essas verdades se transformarem em cinzas!
e é o meu assim. Meu grito, minha dor, meu meio, começo...
Meu fim!



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