topbella

sábado, 16 de abril de 2011


No papel derramo lágrimas

Que não passam pela face.

No papel cravo espinhos sem ferir.
O segredo é o escudo perfeito.

No papel amo sem limitações

E estes rios caudalosos
Que atravessam meu coração

Se transformam em vapores


Que exalam palavras e palavras.

Minha vida desértica seca os rios


Como o vento varre as folhas soltas.






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Simplesmente uma Borboleta