No papel derramo lágrimas
Que não passam pela face.
No papel cravo espinhos sem ferir.
O segredo é o escudo perfeito.
No papel amo sem limitações
E estes rios caudalosos
Que atravessam meu coração
Se transformam em vapores
Que exalam palavras e palavras.
Minha vida desértica seca os rios
Como o vento varre as folhas soltas.
0 comentários:
Postar um comentário